“Assim, porque você é morno, não é frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca.”
Apocalipse 3:16
O morno não trai, mas também não ama.
O morno não faz nada de errado, mas também não tem a criatividade do amor.
O morno não perde a paciência, mas também não ganha coragem.
O morno não é odiado, mas também não é amado.
O morno não transgride a lei, mas também não se importa com a injustiça.
O morno não entra em guerras, mas também não dá a cara por ninguém.
O morno não fala mal de ninguém, mas também não abre a boca em gratidão.
O morno não se opõe, mas também não é a favor.
O morno se esquiva das lágrimas, e economiza nos sorrisos.
O morno não faz luto, mas também não perde as vestes dançando.
O morno não diz nada de errado, porque não diz nada arriscado.
O morno não toma porres, mas também não se enche do Espírito Santo.
O morno não erra com os filhos, mas também não lembra que eles existem.
O morno não apostata da fé, mas também não se consagra.
O morno não se divorcia, mas também não se apega.
O morno não tem saudades, mas também não sonha com o futuro.
Ele é um “não” que caminha.
Não para a vida em nome do medo.
Na segurança de sua posição, ele é um projeto de vida que não saiu da casca.
Ele deveria abrir seu peito e deixar a vida acontecer, deixar a doçura e a dureza da vida passar pelo coração.
Deixar Deus construir algo bom, mesmo quando tudo saiu do controle!
Um abraço quebra costelas.
O discípulo gaudério.