“Não havia nada de atraente nele, nada que nos levasse a olhá-lo com atenção.”
Isaías 53
O que a Cruz revelou no passado continua revelando hoje.
Ali discernimos o homem, o pecado e Deus da mesma sorte que vemos hoje.
Ainda vendemos nosso Cristo por 30 moedas de prata. Ou por R$ 900,00.
Ainda gente boa na hora que o bicho pega foge da Cruz.
Ainda o silêncio misericordioso dos céus é interpretado como omissão. Desce da Cruz é o que pedimos. Quem ficaria de pé se a face do juiz divino se revelasse sem freios?
Ainda fazemos pouco caso dos perdedores, ainda preferimos tronos suntuosos aquela velha Cruz.
Ainda matamos o amor por inveja, avareza e medo.
Ainda o pecado é cruel, sujo, contundente e irrefreável.
Ainda a humanidade está falida.
Ainda não achamos graça numa pregação que não venha acompanhada dos signos externos de poder.
Ainda o poder político se presta para servir a conveniência de poucos do que a justiça.
Ainda aqueles que sabem e viram o bastante para formar uma opinião da verdade estão ausentes do lugar onde deveriam estar.
Ainda as incensadas incertezas dos intelectuais cedem lugar ao protagonismo de quem é convicto em sua iniquidade.
Ainda queremos matar Deus. Ele continua sendo um estrangeiro para nós.
Ainda há só um jeito: graça.
Um abraço quebra costelas.
O discípulo gaudério.
Ótima reflexão, grandes verdades pude tirar para minha própria vida. Um abraço, que a renovação da Páscoa encha nossas vidas.